SESSÕES DE CINEMA
Dia 6 de Abril, às 21h30 no Cine-teatro S. Pedro (Abrantes)
Ciganos
de João Abel Aboim, PT, 1979, 45 min.
de João Abel Aboim, PT, 1979, 45 min.
“Ciganos é um documentário feito ainda no ímpeto do pós-revolução. Como é típico de outros documentários dessa época, não está preocupado tanto com aspectos de estilística, metodologia ou epistemologia, como está com revelar e tratar a realidade sua contemporânea.
O filme começa com imagens de ciganos num acampamento, dançando e cantando, e vários grandes planos que declaram uma aproximação à escala do indivíduo. Depois saltamos para a cidade, onde vivem em bairros de lata (na Ajuda, no Areeiro) os que fugiram do campo e do nomadismo.”
BIOGRAFIA DE JOÃO ABEL ABOIM
João Abel Aboim nasceu a 19 de Janeiro de 1950 em Lisboa. Iniciou a sua carreira profissional como Assistente de Imagem na longa-metragem “O RECADO” de José Fonseca e Costa, em 1970.
Em 1974, tornou-se sócio fundador da cooperativa de cinema CINEQUANON e, em 1976, Sócio fundador da cooperativa de cinema PROLE FILME.
Entre 1975 e 2009, foi director de Fotografia de vários filmes de produção nacional e estrangeira. Em 1980 realiza o filme “CIGANOS”, uma média metragem, documental. Até ao presente é Professor na E.S.T.C. – Escola Superior de Teatro e Cinema, Área de Imagem. Realizou prestigiosos na área da imagem, Realização e Produção, Exposições Fotográficas e na autoria de vários livros.
Ninguém é Perfeito
de Luciana Fina e Olga Ramos, PT, 2001, 45 min.
de Luciana Fina e Olga Ramos, PT, 2001, 45 min.
“Moira frequenta diariamente o culto da igreja evangélica, orientada por um pastor cigano.
À vigília de um novo baptizado, em casa, discutem-se as regras e os sentidos desta nova opção religiosa.”
À vigília de um novo baptizado, em casa, discutem-se as regras e os sentidos desta nova opção religiosa.”
BIOGRAFIA
LUCIANA FINA
Luciana Fina nasceu em Bari (Itália) em 1962, trabalha desde 1991 em Lisboa. Formada em literatura francesa e portuguesa pela Università degli Studi di Bari, é programadora independente na área do cinema, colaborando principalmente com a Cinemateca Portuguesa, de 1991 a 1998. Em 1998 realiza o seu primeiro filme documentário. Desde então, move-se com o seu trabalho entre o cinema e as artes visuais, utilizando a diversos media e formas de apresentação – o filme, a instalação, a fotografia, a edição gráfica – e participando regularmente em festivais e exposições internacionais. Em 2003 começa a criação de uma Galeria de Retratos Fílmicos, uma série de instalações reunidas sob o título “O Tempo de um Retrato”. Realiza os documentários: "A Audiência", "Taraf, três contos e uma balada", "Ninguém é Perfeito", "24 Horas e Outra Terra", "O Encontro", "Le Reseau". Um novo documentário sobre o pensamento e a obra do arquitecto Manuel Tainha encontra-se em fase de realização.
OLGA RAMOS
Olga Ramos nasceu em Lisboa em 1967. Formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema em montagem. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian especializa os seus estudos na área de documentário com Michael Rabiger. Desde 1991 trabalha como realizadora, montadora e operadora de câmara. Realiza os documentários: "Júlio Resende", "até ao Farol", "Paula Rego", "A Audiência", "Taraf, três contos e uma balada", "Ninguém é Perfeito", "24 Horas e Outra Terra", "Francisco Tavares Proença Júnior - Arqueólogo/Archeologue", "Dificilmente o que Habita Perto da Origem Abandona o Lugar".
Dia 6 de Abril, às 15h30 na
Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes
Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes
Latcho Drom
de Tony Gatlif, FR, 1994, 103 min.
“Uma viagem no rasto da cultura cigana pela Índia, Egipto, Roménia, Hungria, França e Espanha, mostrando a condição de vida de um povo nómada. Latcho Drom significa "estrada segura" no dialecto cigano.”
BIOGRAFIA TONY GATLIF
Tony Gatlif, nascido como Michel Dahmani a 10 de Setembro de 1948, em Argel, Argélia é um realizador de cinema francês de etnia cigana e argelina, que também trabalha como argumentista, actor e produtor cinematográfico. O seu tema principal é o povo cigano.
Durante sua carreira Gatlif tem sido reconhecida com vários prémios e entre os destaques estão a Palma de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Cannes de melhor direcção para o Exils filme, e dois prémios César de suas composições musicais nos filmes eu Vengo e Gadjo Dilo.
Romeu e Julieta
de Marco Martins, PT, 2009, 23 min.
“A iniciativa deu-se no âmbito do Festival de teatro de rua Imaginarius, de Santa Maria da Feira. O bairro cigano onde vive a família Monteiro transformou-se num espaço de cruzamento de culturas e de festa, encerrando um ano de trabalhos orientados por sete artistas, entre os quais o realizador Marco Martins, a actriz Beatriz Batarda e a coreógrafa Clara Andermatt. Tudo começou a partir de Romeu e Julieta, de Shakespeare. No final, resultaram várias instalações de vídeo, algumas curtas-metragens e uma festa na floresta em noite de lua cheia.”
BIOGRAFIA MARCO MARTINS
Marco Martins nasceu em Lisboa em 1972 e é um cineasta português.
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 1994, estagia na área de produção com os realizadores Wim Wenders, Manoel de Oliveira e Bertrand Tavernier. Durante dois anos é assistente de realização de João Canijo.
Entre 1994 e 1998 escreve e realiza as curtas-metragens Mergulho no Ano Novo (prémio de Melhor Curta Metragem Nacional no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde), No Caminho Para a Escola (prémios Melhor Curta Metragem e Melhor Realizador no VII Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e Prémio Eixo Atlântico no Festival de Ourense).
Realiza igualmente vários filmes publicitários e, em 2002, funda a sua própria produtora de publicidade, a Ministério dos Filmes, distinguida com vários prémios internacionais.
Em 2005, a sua primeira longa-metragem, Alice, estreada no Festival de Cannes desse ano, é o filme português escolhido para candidato a candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Propriedade
de Filipa César, PT, 2010, 20 min.
de Filipa César, PT, 2010, 20 min.
“O filme Propriedade resultou de um workshop realizado com habitantes da comunidade cigana, a Baralha, cujo nome deriva da rua onde esta se instalou há cerca de 10 anos. Durante 7 dias, propusemos aos participantes articular os temas do código civil português, em cima enunciados, com a experiência real de situações de usufruto de móveis e imóveis relatadas, documentadas ou representadas pelos elementos daquela comunidade. Propriedade é um documento, um manual e um dispositivo cuja estrutura, composta por uma sucessão de planos fixos de cenários reais – palco de conversas improvisadas e encontros encenados – é interrompida por entretítulos que informam os direitos civis.”
BIOGRFIA DE FILIPA CÉSAR
Filipa César nasceu no Porto em 1975. Vive e trabalha em Berlim e tem vindo a explorar os aspectos ficcionais do género documental, tendo no passado produzido trabalhos em vídeo como F for Fake, Rapport, Le Passeur e The Four Chambered Heart que transversalmente abordam a porosidade entre memória-real e memória-cinematográfica assim como as políticas de produção da imagem em movimento e a consequente recepção pública.
Dia 7 de Abril, às 21h30 no Cine-teatro S. Pedro (Abrantes)
Latcho Drom
de Tony Gatlif, FR, 1994, 103 min.
de Tony Gatlif, FR, 1994, 103 min.
“Uma viagem no rasto da cultura cigana pela Índia, Egipto, Roménia, Hungria, França e Espanha, mostrando a condição de vida de um povo nómada. Latcho Drom significa "estrada segura" no dialecto cigano.”
BIOGRAFIA DE TONY GATLIF
Nascido como Michel Dahmani a 10 de Setembro de 1948, em Argel, Argélia é um realizador de cinema francês de etnia cigana e argelina, que também trabalha como argumentista, actor e produtor cinematográfico. O seu tema principal é o povo cigano.
Nascido como Michel Dahmani a 10 de Setembro de 1948, em Argel, Argélia é um realizador de cinema francês de etnia cigana e argelina, que também trabalha como argumentista, actor e produtor cinematográfico. O seu tema principal é o povo cigano.
Durante sua carreira Gatlif tem sido reconhecida com vários prémios e entre os destaques estão a Palma de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Cannes de melhor direcção para o Exils filme, e dois prémios César de suas composições musicais nos filmes eu Vengo e Gadjo Dilo.
Taraf – Três Contos e Uma Balada
de Luciana Fina e Olga Ramos, PT, 2003, 41 min.
de Luciana Fina e Olga Ramos, PT, 2003, 41 min.
“Taraf de Haïdouks é um ensemble de treze virtuosos músicos ciganos da Roménia que, a partir da pequena aldeia de Clejani, conseguiu conquistar um lugar de destaque no panorama da música europeia. O Taraf viaja em tournée em Portugal. A estrada e o palco preenchem os seus dias itinerantes desde que há dez anos, após a queda de Ceausescu, o produtor belga Stéphane Karo juntou este célebre ensemble de lautari.
Confrontados com o grande público e com diversos países, estes músicos de várias gerações possuem uma energia singular e perpetuam uma tradição musical que é também a afirmação da sua identidade.”
Confrontados com o grande público e com diversos países, estes músicos de várias gerações possuem uma energia singular e perpetuam uma tradição musical que é também a afirmação da sua identidade.”
BIOGRAFIA DE LUCIANA FINA
Luciana Fina nasceu em Bari (Itália) em 1962, trabalha desde 1991 em Lisboa. Formada em literatura francesa e portuguesa pela Università degli Studi di Bari, é programadora independente na área do cinema, colaborando principalmente com a Cinemateca Portuguesa, de 1991 a 1998. Em 1998 realiza o seu primeiro filme documentário. Desde então, move-se com o seu trabalho entre o cinema e as artes visuais, utilizando a diversos media e formas de apresentação – o filme, a instalação, a fotografia, a edição gráfica – e participando regularmente em festivais e exposições internacionais. Em 2003 começa a criação de uma Galeria de Retratos Fílmicos, uma série de instalações reunidas sob o título “O Tempo de um Retrato”. Realiza os documentários: "A Audiência", "Taraf, três contos e uma balada", "Ninguém é Perfeito", "24 Horas e Outra Terra", "O Encontro", "Le Reseau". Um novo documentário sobre o pensamento e a obra do arquitecto Manuel Tainha encontra-se em fase de realização.
BIOGRAFIA DE OLGA RAMOS
Olga Ramos nasceu em Lisboa em 1967. Formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema em montagem. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian especializa os seus estudos na área de documentário com Michael Rabiger. Desde 1991 trabalha como realizadora, montadora e operadora de câmara. Realiza os documentários: "Júlio Resende", "até ao Farol", "Paula Rego", "A Audiência", "Taraf, três contos e uma balada", "Ninguém é Perfeito", "24 Horas e Outra Terra", "Francisco Tavares Proença Júnior - Arqueólogo/Archeologue", "Dificilmente o que Habita Perto da Origem Abandona o Lugar".
Dia 7 de Abril, às 10h30/15h00
na Escola Secundária Dr. Solano de Abreu
na Escola Secundária Dr. Solano de Abreu
Romeu e Julieta
de Marco Martins, PT, 2009, 23 min.
de Marco Martins, PT, 2009, 23 min.
“A iniciativa deu-se no âmbito do Festival de teatro de rua Imaginarius, de Santa Maria da Feira. O bairro cigano onde vive a família Monteiro transformou-se num espaço de cruzamento de culturas e de festa, encerrando um ano de trabalhos orientados por sete artistas, entre os quais o realizador Marco Martins, a actriz Beatriz Batarda e a coreógrafa Clara Andermatt. Tudo começou a partir de Romeu e Julieta, de Shakespeare. No final, resultaram várias instalações de vídeo, algumas curtas-metragens e uma festa na floresta em noite de lua cheia.”
BIOGRAFIA DE MARCO MARTINS
Marco Martins nasceu em Lisboa em 1972 e é um cineasta português.
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 1994, estagia na área de produção com os realizadores Wim Wenders, Manoel de Oliveira e Bertrand Tavernier. Durante dois anos é assistente de realização de João Canijo.
Entre 1994 e 1998 escreve e realiza as curtas-metragens Mergulho no Ano Novo (prémio de Melhor Curta Metragem Nacional no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde), No Caminho Para a Escola (prémios Melhor Curta Metragem e Melhor Realizador no VII Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e Prémio Eixo Atlântico no Festival de Ourense).
Realiza igualmente vários filmes publicitários e, em 2002, funda a sua própria produtora de publicidade, a Ministério dos Filmes, distinguida com vários prémios internacionais.
Em 2005, a sua primeira longa-metragem, Alice, estreada no Festival de Cannes desse ano, é o filme português escolhido para candidato a candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Propriedade
de Filipa César, PT, 2010, 20 min.
de Filipa César, PT, 2010, 20 min.
“O filme Propriedade resultou de um workshop realizado com habitantes da comunidade cigana, a Baralha, cujo nome deriva da rua onde esta se instalou há cerca de 10 anos. Durante 7 dias, propusemos aos participantes articular os temas do código civil português, em cima enunciados, com a experiência real de situações de usufruto de móveis e imóveis relatadas, documentadas ou representadas pelos elementos daquela comunidade. Propriedade é um documento, um manual e um dispositivo cuja estrutura, composta por uma sucessão de planos fixos de cenários reais – palco de conversas improvisadas e encontros encenados – é interrompida por entretítulos que informam os direitos civis.”
BIOGRAFIA DE FILIPA CÉSAR
Filipa César nasceu no Porto em 1975. Vive e trabalha em Berlim e tem vindo a explorar os aspectos ficcionais do género documental, tendo no passado produzido trabalhos em vídeo como F for Fake, Rapport, Le Passeur e The Four Chambered Heart que transversalmente abordam a porosidade entre memória-real e memória-cinematográfica assim como as políticas de produção da imagem em movimento e a consequente recepção pública.